Hoje eu quero compartilhar com vocês um sonho que eu tenho há muito tempo: morar nos Estados Unidos. Eu sei que muitos de vocês devem estar pensando: mas como você vai fazer isso se você é aposentado? Não é muito complicado conseguir um visto de residência permanente? Não é muito caro viver lá? Não é muito diferente da nossa cultura?
Bom, eu vou tentar responder essas e outras perguntas neste post, contando um pouco da minha pesquisa e dos meus planos para realizar esse sonho. Espero que vocês gostem e que me acompanhem nessa jornada!
Por que eu quero morar nos Estados Unidos?
Eu sempre tive uma admiração pelos Estados Unidos, desde criança. Eu cresci assistindo filmes e séries americanas, lendo livros e revistas, ouvindo músicas e acompanhando as notícias. Eu sempre achei fascinante a diversidade, a liberdade, a criatividade e a oportunidade que esse país oferece.
Eu também sempre gostei de viajar e conhecer novos lugares, culturas e pessoas. Eu já visitei os Estados Unidos algumas vezes como turista e fiquei encantado com as paisagens, as cidades, os parques, os museus e as atrações. Eu me senti muito bem acolhido e respeitado pelos americanos, que são muito educados e simpáticos.
Eu sei que os Estados Unidos não são perfeitos e que têm seus problemas sociais, políticos e econômicos. Mas eu acredito que é um país que tem muito a oferecer para quem quer viver uma experiência diferente e enriquecedora.
Como eu vou morar nos Estados Unidos sendo aposentado?
Essa é uma das perguntas mais frequentes que eu recebo quando eu conto sobre o meu sonho. Muita gente pensa que é impossível morar nos Estados Unidos sendo aposentado, mas na verdade existem algumas possibilidades.
Uma delas é ter um parente próximo que seja cidadão americano ou residente permanente e que possa patrocinar o meu pedido de visto de imigrante. Essa é uma opção que eu não tenho, infelizmente, pois não tenho nenhum parente nos Estados Unidos.
Outra opção é investir uma quantia significativa em um negócio nos Estados Unidos e obter o visto de investidor (EB-5). Esse visto permite que o investidor e sua família obtenham o Green Card (cartão de residência permanente) após dois anos de operação do negócio. Essa é uma opção que eu estou considerando, pois eu tenho algumas economias e gostaria de ter uma fonte de renda extra nos Estados Unidos.
Uma terceira opção é participar de um programa de intercâmbio cultural (J-1) para pessoas da terceira idade. Esse programa permite que pessoas com mais de 50 anos possam morar nos Estados Unidos por até um ano, hospedando-se em casas de famílias americanas e realizando atividades culturais, educacionais e voluntárias. Essa é uma opção que eu acho muito interessante, pois eu adoraria aprender mais sobre a cultura americana e fazer novas amizades.
Como eu vou receber a minha aposentadoria morando nos Estados Unidos?
Outra pergunta muito comum que eu recebo é como eu vou receber a minha aposentadoria morando nos Estados Unidos. A boa notícia é que isso é possível e não é muito complicado.
A aposentadoria do brasileiro que reside no exterior pode ser obtida tanto no país no qual ele vive, quanto no Brasil ou até mesmo em ambos. Portanto, é possível uma pessoa ter uma aposentadoria em dois países ou mais.
Para receber a aposentadoria no Brasil, basta manter o cadastro atualizado no INSS e informar o endereço no exterior. O pagamento pode ser feito por meio de transferência bancária internacional, que é uma forma rápida e segura de enviar dinheiro para o exterior.
Para receber a aposentadoria nos Estados Unidos, é preciso cumprir alguns requisitos, como ter trabalhado legalmente no país por um período mínimo, ter contribuído para o sistema de seguridade social americano (Social Security) e ter atingido a idade mínima. O valor da aposentadoria depende do tempo de contribuição e da renda média do trabalhador.
Eu ainda não tenho direito à aposentadoria nos Estados Unidos, pois eu nunca trabalhei legalmente lá. Mas eu pretendo fazer isso assim que eu conseguir o meu visto de investidor ou de intercâmbio cultural. Assim, eu poderei ter uma renda complementar e garantir a minha segurança financeira.
Quais são os desafios de morar nos Estados Unidos sendo aposentado?
Eu sei que morar nos Estados Unidos sendo aposentado não é uma decisão fácil e que envolve muitos desafios. Alguns deles são:
- Adaptar-se à cultura, ao idioma, ao clima e ao estilo de vida americano;
- Lidar com a saudade da família, dos amigos e do Brasil;
- Enfrentar a burocracia, as leis e os impostos americanos;
- Cuidar da saúde e do bem-estar físico e mental;
- Fazer novos amigos e construir uma rede de apoio.
Eu estou ciente desses desafios e estou disposto a enfrentá-los com coragem, otimismo e determinação. Eu sei que morar nos Estados Unidos sendo aposentado é um sonho que exige planejamento, preparação e persistência. Mas eu também sei que é um sonho que pode se tornar realidade e que pode me trazer muitas alegrias, aprendizados e realizações.
As melhores cidades para morar nos Estados Unidos
Sabemos que os EUA são um país enorme e diverso, com diferentes culturas, climas e oportunidades em cada região. Por isso, não existe uma resposta única para essa pergunta, mas sim algumas dicas que podem te ajudar a escolher o lugar ideal para você.
Antes de mais nada, é importante ter em mente alguns fatores que podem influenciar na sua decisão, como:
- O seu objetivo ao morar nos EUA: você quer estudar, trabalhar, investir ou apenas ter uma experiência diferente?
- O seu perfil e estilo de vida: você prefere cidades grandes ou pequenas, agitadas ou tranquilas, cosmopolitas ou tradicionais?
- O seu orçamento: você tem condições de arcar com o custo de vida de cada cidade, que pode variar bastante de acordo com o estado e a região?
- A sua adaptação: você se sente confortável com o clima, a cultura e a língua de cada cidade? Você tem facilidade para fazer amigos e se integrar à comunidade?
Depois de refletir sobre esses aspectos, você pode começar a pesquisar sobre as cidades que mais te atraem nos EUA. Para te dar uma ideia, separamos algumas sugestões que são consideradas boas opções para os brasileiros, de acordo com diferentes fontes e critérios. Confira!
Austin, Texas
Austin é a capital do Texas e uma das cidades que mais crescem nos EUA. Ela se destaca por ter um mercado de trabalho aquecido, especialmente nas áreas de tecnologia, inovação e empreendedorismo. Empresas como Google, Dell e Apple têm sede ou filiais em Austin, o que atrai muitos profissionais qualificados e jovens talentos.
Além disso, Austin tem uma ótima qualidade de vida, com um custo de vida médio, um clima ameno, uma cena cultural vibrante e muitas opções de lazer ao ar livre. A cidade também é sede de oito universidades, o que a torna um polo educacional e um destino interessante para estudantes.
San Diego, Califórnia
San Diego é uma cidade litorânea na Califórnia, que tem um clima semelhante ao do Brasil: ensolarado, quente e com pouca chuva. É o lugar ideal para quem gosta de praia, natureza e esportes ao ar livre. San Diego também é conhecida por sua beleza, sua diversidade e sua qualidade de vida.
A cidade tem um mercado de trabalho dinâmico, principalmente nos setores de eletrônicos, farmácia, bioquímica e aeroespacial. Também tem boas instituições de ensino, como a Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD) e o Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech).
Seattle, Washington
Seattle é a maior cidade do estado de Washington e uma das mais acolhedoras para os imigrantes nos EUA. Ela conta com o programa “Welcome America”, que facilita a inclusão dos estrangeiros na cidade, auxiliando na área profissional e na integração social.
Seattle é uma cidade moderna, inovadora e sustentável, que abriga empresas como Amazon, Microsoft e Starbucks. Ela também tem uma forte cena cultural e artística, sendo berço de bandas como Nirvana e Pearl Jam. Além disso, Seattle tem belas paisagens naturais, como montanhas, lagos e florestas.
Boston, Massachusetts
Boston é uma das cidades mais antigas e históricas dos EUA, mas também uma das mais jovens e dinâmicas. Ela é famosa por sua excelência acadêmica, sendo sede de universidades renomadas como Harvard, MIT e Boston University. Por isso, é um destino muito procurado por estudantes de todo o mundo.
Boston também tem um mercado de trabalho diversificado, com destaque para as áreas de saúde, educação, finanças e tecnologia. A cidade tem uma cultura rica e variada, com museus, teatros, galerias e eventos. Além disso, Boston tem uma grande comunidade brasileira, o que facilita a adaptação e a convivência.
Orlando, Flórida
Orlando é uma das cidades mais visitadas e divertidas dos EUA, graças aos seus famosos parques temáticos, como Disney World, Universal Studios e SeaWorld. Mas Orlando não é só diversão: ela também é uma cidade que oferece boas oportunidades de trabalho e estudo, principalmente nas áreas de turismo, hospitalidade e entretenimento.
Orlando tem um custo de vida acessível, um clima tropical e uma população diversa e multicultural. A cidade também tem uma das maiores concentrações de brasileiros nos EUA, o que faz com que muitos se sintam em casa. Orlando é uma ótima opção para quem quer viver o sonho americano com um toque de magia.
Quanto custa para ir morar nos Estados Unidos?
Quanto custa para ir morar nos Estados Unidos? Essa é uma pergunta que muita gente se faz, mas que não tem uma resposta simples. O custo de vida nos EUA varia muito de acordo com o estado, a cidade, o bairro e o estilo de vida que você quer ter.
Além disso, existem vários fatores que influenciam no valor que você vai precisar para se mudar e se manter por lá, como o tipo de visto, a passagem aérea, o aluguel, a alimentação, o transporte, o seguro saúde, a educação e o lazer.
Por isso, é importante fazer uma pesquisa detalhada e um planejamento financeiro antes de tomar essa decisão.
Quem tem cidadania italiana pode morar nos Estados Unidos?
A resposta é: depende. Não é só porque você tem um passaporte europeu que você pode entrar e ficar em qualquer país do mundo. Os Estados Unidos têm regras específicas para quem quer morar lá, seja temporariamente ou permanentemente. Vou explicar melhor como funciona.
Se você tem cidadania italiana e quer viajar para os Estados Unidos como turista, você pode usar o programa Visa Waiver, que permite que cidadãos de alguns países fiquem até 90 dias sem visto. Mas você precisa se cadastrar no site do ESTA (Electronic System for Travel Authorization) antes da viagem e pagar uma taxa de 14 dólares. Além disso, você precisa ter um passaporte eletrônico ou biométrico, que tem um chip com seus dados.
Agora, se você quer morar nos Estados Unidos por mais tempo, seja para estudar, trabalhar ou se aposentar, você vai precisar de um visto específico para o seu caso. Existem vários tipos de visto, cada um com seus requisitos e limitações. Por exemplo, se você quer estudar em uma universidade americana, você vai precisar de um visto F-1, que é para estudantes estrangeiros.
Se você quer trabalhar em uma empresa americana, você vai precisar de um visto H-1B, que é para profissionais qualificados. Se você quer se aposentar nos Estados Unidos, você vai precisar de um visto EB-5, que é para investidores que criam empregos no país.
Ou seja, ter cidadania italiana não te dá o direito de morar nos Estados Unidos automaticamente. Você ainda precisa seguir as leis e os procedimentos do país. Mas ter um passaporte europeu pode te ajudar em alguns casos, como na hora de pedir um visto ou de viajar para outros países. Por isso, se você tem direito à cidadania italiana e quer morar nos Estados Unidos, vale a pena tirar o seu passaporte e aproveitar as vantagens que ele oferece.
Como ir morar nos Estados Unidos com pouco dinheiro?
Uma das opções mais comuns é ir como estudante. Você pode fazer um curso de inglês, uma graduação, um curso profissionalizante ou um intercâmbio cultural. Para isso, você vai precisar de um visto de não-imigrante, que pode ser o F, M ou J, dependendo do tipo de curso que você escolher.
Esses vistos permitem que você fique no país por um período determinado, mas também podem ser uma porta de entrada para outros vistos, como o de trabalho ou o de residência permanente.
Outra forma de ir morar nos EUA com pouco dinheiro é trabalhar no país. Existem vários tipos de vistos de trabalho, mas os mais comuns são os patrocinados por empresas, que exigem uma proposta de emprego de um empregador americano.
Esses vistos podem ser o H1-B, para profissionais especializados, ou o L-1, para executivos transferidos de uma filial no Brasil para uma nos EUA. Esses vistos também podem ser convertidos em residência permanente, caso você cumpra os requisitos necessários.
Se você tem um perfil mais empreendedor, você pode investir nos EUA e conseguir um visto de imigrante. O visto E-2 é destinado para quem quer abrir ou comprar um negócio no país, mas exige um investimento mínimo de cerca de US$ 100 mil. O visto EB-5 é para quem quer investir em um projeto que gere empregos nos EUA, mas exige um investimento mínimo de US$ 900 mil.
Por fim, se você quer apenas aproveitar os EUA com pouco dinheiro, você pode optar por fazer um trabalho voluntário ou ficar em acomodações mais baratas, como hostels ou Airbnb. Assim, você economiza na hospedagem e na alimentação e ainda conhece pessoas e lugares diferentes.
Como você pode ver, existem várias formas de ir morar nos EUA com pouco dinheiro. Basta escolher a que mais se encaixa no seu perfil e se planejar para realizar o seu sonho. Boa sorte!
3 relatos de brasileiros que foram morar nos estados unidos
Eu vou compartilhar aqui com vocês três relatos de brasileiros que foram morar nos Estados Unidos. São histórias diferentes, mas que mostram como é a experiência de se adaptar a uma nova cultura e enfrentar os desafios de viver em outro país.
O primeiro relato é da Ana, que se mudou para Nova York há dois anos para fazer um mestrado em jornalismo. Ela conta que adora a cidade, mas que sente falta da família e dos amigos. Ela diz que o ritmo de vida é muito intenso e que às vezes se sente sozinha. Ela também fala das dificuldades de se comunicar em inglês e de lidar com o preconceito. Ela afirma que aprendeu muito com essa experiência e que pretende voltar ao Brasil quando terminar o curso.
O segundo relato é do Pedro, que foi para Miami há cinco anos para trabalhar em uma empresa de tecnologia. Ele diz que se adaptou bem à cultura americana e que gosta do clima e da diversidade. Ele conta que fez muitos amigos e que se casou com uma americana. Ele diz que o trabalho é desafiador e gratificante e que ganha bem. Ele revela que não pensa em voltar ao Brasil e que se sente mais americano do que brasileiro.
O terceiro relato é da Maria, que foi para Los Angeles há um ano para tentar a carreira de atriz. Ela diz que sempre sonhou em ser famosa e que viu nos Estados Unidos uma oportunidade de realizar seu sonho. Ela conta que participou de alguns testes e comerciais, mas que ainda não conseguiu um papel importante. Ela diz que enfrenta muita concorrência e rejeição e que às vezes pensa em desistir. Ela confessa que sente saudade do Brasil e que tem medo de fracassar.
Conclusão
Em conclusão, morar nos Estados Unidos pode ser uma experiência incrível para quem busca novas oportunidades, cultura e diversidade. Mas também pode ser um desafio para quem não está acostumado com o idioma, o clima e as diferenças sociais. Por isso, é importante pesquisar bem antes de se mudar e se preparar para os possíveis obstáculos. Morar nos Estados Unidos é uma aventura que vale a pena, mas que exige planejamento e adaptação.